Em essência o filme é uma diversão descompromissada que deve ser encarada dessa forma. Patrick Swayze no auge do sucesso e juventude encontrou o papel síntese de toda sua carreira. Bom bailarino, carismático e boa pinta ele logo se transformou no modelo de namorado que toda garota gostaria de ter em 1987. Não demorou muito para virar ídolo jovem tendo seu rosto estampado em posters que as adolescentes colavam nas paredes de seus quartos. Depois do sucesso de "Dirty Dancing" ele teve uma carreira de altos e baixos até sua morte precoce em 2009. Já Jennifer Grey, a Baby, não conseguiu se firmar na carreira. Após o sucesso de "Dirty Dancing" fez uma cirurgia plástica desastrosa em seu rosto pois não gostava do formato de seu nariz. O problema é que a cirurgia acabou mudando sua imagem e quando tentou voltar ao cinema ninguém mais a reconhecia! Sem espaço no cinema acabou indo para a TV onde fez vários telefilmes. Em suma é isso, "Ditty Dancing" é nostálgico, romântico e até mesmo cativante. Certamente pode ser considerado bobinho e inofensivo mas isso não é demérito pois nem todo filme tem a obrigação de mudar o mundo, muitas vezes a mera diversão já é mais do que bem-vindo e nesse aspecto não há o que discutir, o filme é divertido e leve. Se ainda não assistiu dê uma chance ao Ritmo Quente.
Dirty Dancing - Ritmo Quente (Dirty Dancing, Estados Unidos, 1987) Direção: Emile Ardolino / Roteiro: Eleanor Bergstein / Elenco: Patrick Swayze, Jennifer Grey, Jerry Orbach, Cynthia Rhodes / Sinopse: Baby (Jennifer Grey) é uma adolescente que vai com os pais passar férias em um resort no começo da década de 60. Lá conhece o dançarino e professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) e fica completamente apaixonada por ele.
Pablo Aluísio.