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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Um Amor Verdadeiro

Título no Brasil: Um Amor Verdadeiro
Título Original: One True Thing
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Franklin
Roteiro: Karen Croner
Elenco: Meryl Streep, Renée Zellweger, William Hurt, Tom Everett Scott, Lauren Graham, Nicky Katt

Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anna Quindlen, o filme "Um Amor Verdadeiro" conta a história da jornalista Ellen Gulden (Renée Zellweger), uma mulher bem sucedida na carreira que precisa retornar à velha casa dos pais porque sua mãe Kate (Meryl Streep) está morrendo de um câncer agressivo que lhe dará poucas semanas de vida. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Meryl Streep).

Comentários:
Excelente drama que tem um elenco excepcionalmente bom. Tudo gira em torno de uma família que precisa passar seu passado a limpo por causa da mãe que está partindo. Ela foi diagnosticada com um câncer maligno. Esse papel da matriarca que se vai foi interpretada pela excelente e oscarizada Meryl Streep. Ela está graciosa e insuperável nesse personagem complicado, que apenas grandes atrizes teriam coragem de interpretar. Renée Zellweger é a filha que vê seu chão desaparecer da noite para o dia. Ele sempre teve problemas de relacionamento com sua mãe e agora precisa endireitar tudo, no pouco tempo de vida que resta dela. Um filme sensível, muito triste em diversos aspectos e ao mesmo assim grande cinema. Revendo deu saudades de um tempo em que o cinema americano investia bem mais nesses dramas edificantes da alma humana. São filmes que nos fazem crescer como seres humanos. Um espetáculo cinematográfico em todos os sentidos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

A Condessa

Erzebet Bathory (Julie Delpy) é uma condessa húngara que se torna obcecada por beleza e juventude. Tentando a todo modo permanecer sempre jovial e bonita ela começa a se tornar ávida por sangue humano pois acredita ser esse um excelente modo de se manter sempre jovem e bela. Em sua mente perturbada nada seria mais rejuvenescedor do que tomar um grande banho de sangue humano em sua banheira imperial, hábito que logo cultivaria com frequência em seu castelo isolado. Em busca de mais e mais sangue de jovens donzelas ela começa a assassinar jovens criadas de seu próprio quadro de serviçais. Não satisfeita e sem ter mais a quem matar entre sua criadagem, ela começa a sumir com jovens nobres da sociedade. 

O fato logo chega aos ouvidos do Rei que alarmado envia um nobre de alta estirpe para investigar o caso. Por mais bizarra e surreal que pareça a história da Condessa Bathory esse foi um fato real acontecido no século XVI na chamada Europa Central. Seus crimes se tornaram famosos pois estima-se que a nobre tenha levado à morte mais de 600 jovens mulheres que viviam em seu feudo. O filme é bem fiel aos acontecimentos porém há relatos de que a Condessa real foi ainda mais sanguinária do que a mostrada na tela. Muitos livros históricos afirmam que ela na realidade sofria de uma grave doença mental que a fazia sentir enorme prazer em ver outras pessoas sendo torturadas e mortas ao seu lado. Ela mantinha um calabouço de torturas onde promovia mortes horríveis a todas as jovens que conseguia capturar.

Sua história macabra inspirou várias lendas ao longo dos séculos, inclusive o próprio Drácula dos livros de ficção. Bram Stoker ficou particularmente interessado na sede de sangue da Condessa e por isso trouxe ao seu monstro vampiro a necessidade de sempre se alimentar de sangue humano. Anos depois do sucesso do livro de Stoker a própria nobre húngara recebeu o título de "Condessa Drácula" numa fina ironia do destino. Ao mesmo tempo em que influenciou a criação do personagem foi batizada pelo nome do mais famoso vampiro da história. O elenco em cena está bem inspirado, principalmente William Hurt dando show de interpretação no papel do nobre Gyorgy Thurzo. 

Em uma época em que a nobreza estava acima da lei ele teve a sensatez de encarcerar a psicótica Condessa em seu castelo até o fim de sua vida. Já Julie Delpy está perfeita como a desequilibrada Erzebet Bathory, uma mulher completamente obcecada pela beleza e juventude eternas que apaixonada por um homem bem mais jovem do que ela não mede esforços para consumar essa relação. A produção é um projeto pessoal de Julie Delpy que não apenas estrelou o filme como também dirigiu e escreveu seu roteiro. O resultado é de excelente nível. Um filme que mostra que a despeito de toda a nossa cultura e civilização ainda existe em certas pessoas uma perversidade intrínseca, que não consegue ser detida. Assista "A Condessa" e conheça um pouco mais sobre o lado mais macabro da alma humana.


A Condessa (The Countess, Estados Unidos, França, Alemanha, 2009) Direção: Julie Delpy / Roteiro: Julie Delpy / Elenco: Julie Delpy, William Hurt, Daniel Brühl, Anamaria Marinca / Sinopse: Erzebet Bathory (Julie Delpy) é uma condessa húngara que se torna obcecada por beleza e juventude. Tentando a todo modo permanecer sempre jovial e bonita ela começa a se tornar ávida por sangue humano pois acredita ser esse um excelente modo de se manter sempre jovem e bela. Em sua mente perturbada nada seria mais rejuvenescedor do que tomar um grande banho de sangue humano em sua banheira imperial, hábito que logo cultivaria com frequência em seu castelo isolado. Em busca de mais e mais sangue de jovens donzelas ela começa a assassinar jovens criadas de seu próprio quadro de serviçais.

Pablo Aluísio.