domingo, 1 de setembro de 2024
A Lente do Amor
Título Original: Addicted to Love
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Griffin Dunne
Roteiro: Robert Gordon
Elenco: Meg Ryan, Matthew Broderick, Kelly Preston, Nesbitt Blaisdell, Maureen Stapleton, Dominick Dunne
Sinopse:
Dois jovens desprezados e desiludidos no amor por seus respectivos ex-namorados resolvem se unir para se vingarem deles, bolando várias situações comprometedoras para suas ex-paixões. Um deles é um astrônomo disposto a tudo para se vingar daquela que partiu seu coração. A outra é uma garota que não consegue superar o fim de seu relacionamento. O destino porém ensinará a eles que esse definitivamente não é o caminho para esquecer uma experiência ruim no campo afetivo.
Comentários:
Nas décadas de 80 e 90 a atriz Meg Ryan foi a namoradinha da América, estrelando vários filmes como esse, comédias românticas de grande sucesso de bilheteria. Curiosamente aqui ela foi dirigida pelo ator Griffin Dunne em sua estreia na direção. De modo em geral ele conseguiu realizar até um filme redondinho e bem feito, porém suas pretensões de ser uma espécie de Woody Allen da comédia romântica não se concretizaram. Na época em que esse filme foi lançado ele foi acusado, entre outras coisas, de ter um roteiro muito bizarro por se apoiar em situações de crueldade (emocional) contra os antigos amores dos protagonistas do filme. Isso se deve exatamente pelo fato deles procuraram por vingança por terem sido abandonados. Conforme a trama vai avançando as situações vão ficando mais pesadas e em algum momento o espectador acaba se perguntando se há realmente algo a rir daquele tipo de coisa. De qualquer modo o filme - embora um pouco envelhecido prematuramente nos dias de hoje - diverte. Ele tem um viés de humor negro que nem sempre combina, porém se você for um pouco menos exigente certamente vai ao menos dar algumas risadinhas amarelas das maldades armadas pela dupla central (que convenhamos não passam de dois mal amados)!.
Pablo Aluísio.
sábado, 31 de agosto de 2024
Marlon Brando - Pablo Aluísio
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
A Rede
terça-feira, 27 de agosto de 2024
Adoro Problemas
Eles então partem para o tudo ou nada, cada um querendo passar a perna no outro na cobertura do evento. Mesmo sendo fraquinho e datado, o filme hoje vale por algumas coisas. Uma delas é conhecer a estética das comédias românticas da época. Em minha opinião por mais bobinhas que fossem ainda conseguiam superar muita coisa que anda sendo lançado por aí. O outro bom motivo para rever esse filme vem da presença jovial de Julia Roberts. Ela está muito bonita no filme - e nada antipática, ou seja, o extremo oposto de hoje em dia. Os anos realmente deixam marcas complicadas nas vidas e personalidades das pessoas, vou te contar!
Adoro Problemas (I Love Trouble, Estados Unidos, 1994) Direção: Charles Shyer / Roteiro: Nancy Meyers, Charles Shyer / Elenco: Nick Nolte, Julia Roberts, Saul Rubinek / Sinopse: Um casal se envolve numa situação bizarra, em uma cidade fora do comum.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de agosto de 2024
Roxanne
O roteiro de "Roxanne" foi escrito pelo próprio Steve Martin. Ele se saiu muito bem e acabou escrevendo um texto leve, sentimental e até mesmo, em certo aspecto, muito elegante. É importante ressaltar que "Roxanne" foi lançado em uma das fases mais inspiradas do ator. Ele conseguiu estrelar uma pequena obra prima atrás da outra. O diferencial desse filme para os demais era justamente o romantismo do personagem principal. O argumento é muito inteligente ao explorar um homem bom, de excelente caráter, que nunca consegue se tornar atraente para as mulheres simplesmente porque não tem os atributos físicos adequados. A sua beleza interior, que é imensa, é subjugada por seu nariz descomunal. Olhando sob esse ponto de vista temos uma bela lição de vida pela frente. Um filme bem acima da média, especialmente indicado para corações românticos que se identifiquem de alguma forma com o personagem principal.
Roxanne (Roxanne, Estados Unidos, 1987) Direção: Fred Schepisi / Roteiro: Steve Martin, baseado na obra de Edmond Rostand / Elenco: Steve Martin, Daryl Hannah, Rick Rossovich / Sinopse: C. D. Bales (Martin) é um bombeiro de uma cidade do interior dos Estados Unidos que se apaixona pela bela e radiante Roxanne (Hannah). Envergonhado por seu enorme nariz ele não consegue criar coragem para se declarar a ela. Quando um jovem membro da corporação se apaixona também por Roxanne, Bales se oferece para ajudar, escrevendo lindos poemas de amor para sua amada, algo que acabará criando muitos problemas. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Steve Martin).
Pablo Aluísio.
Foi Apenas um Sonho
Título Original: Revolutionary Road
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, BBC Films
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Justin Haythe, Richard Yates
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Christopher Fitzgerald, Michael Shannon
Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) formam um casal em crise. Eles vivem em um subúrbio de Connecticut com seus dois filhos. O que parece ser o quadro ideal para uma vida feliz esconde um poço de frustrações pessoais de cada um deles. De certa forma o relacionamento foi se desgastando ao longo dos anos, chegando ao ponto de entrar numa encruzilhada. Na tentativa de salvar o casamento se inicia uma série de brigas sobre se devem ou não ir a Paris, numa desesperada tentativa de salvar o relacionamento. A tensão e a angústia resultantes disso trarão sérias consequências para todos.
Comentários:
Quando esse filme foi lançado houve uma certa comparação com Mad Men (uma série de que gosto bastante). O tema é realmente parecido, a época, os conflitos, a rotina destruindo um casal etc. Apesar disso acho que na comparação Mad Men ainda é bem melhor. Não sei se é o fato de nos familiarizarmos melhor com personagens que vemos toda semana, mas o que me passou esse filme foi uma frieza muito grande, tanto do enredo como dos próprios personagens. Não consegui torcer por eles ou criar um vínculo. É um filme que não cria laços emocionais com o público. Pelo menos comigo não funcionou. Eu confesso que fui perdendo gradativamente o interesse no filme durante a projeção. Mesmo assim com esse tratamento frio e distante para com esse enredo, que na minha opinião deveria ser levado em clima caliente, o filme consegue se sobressair por causa da talentosa atuação do casal central de atores. Certamente o simples nome de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet no elenco de um mesmo filme vai lembrar na mente de muitos o sucesso "Titanic" mas esqueça qualquer tipo de comparação válida. Ao contrário do filme de James Cameron, que era pop puro, o que vamos encontrar aqui é um roteiro feito de pequenos momentos, o que para alguns vai soar como algo chato e entediante. "Revolutionary Road" definitivamente não foi feito para as massas e seu êxito vai depender muito da forma como o espectador vai encarar todo o desenrolar de sua estória. Comigo não funcionou muito mas quem sabe com outros a coisa seja diferente. Na dúvida arrisque uma conferida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Ator Coadjuvante (Michael Shannon).
Pablo Aluísio.
sábado, 24 de agosto de 2024
Renée Zellweger
O interessante é que a Renée Zellweger nunca foi uma atriz do tipo gostosona ou glamorosa demais. Ela se parecia mais com aquilo que os americanos gostam de chamar de "Girl Next Door", ou seja, a menina bonitinha que mora ao lado, na casa vizinha.
E ela realmente era uma graça, com uma certa timidez no olhar, um sorrisinho meio torto, meio constrangido. E depois de várias comédias românticas pouco conhecidas ela finalmente alcançou o sucesso (merecido) com aquela série de filmes da Bridget Jones - que sinceramente falando nem são os meus preferidos, já que quando esses filmes chegaram no cinema eu já curtia a Renée Zellweger há anos.
Infelizmente como nada é para sempre ela perdeu esse frescor dos primeiros anos. Com a fama em Hollywood ela se rendeu perigosamente para o mundo das intervenções plásticas extremas. Para que isso? Era uma loirinha das mais graciosas, para que mexer na estética facial que era justamente um de seus maiores atrativos? E eu fui percebendo essas mudanças justamente pelos filmes. Pior é que foram tantas cirurgias que em uma de suas últimas aparições as pessoas nem a reconheceram direito. Que pecado! Ela também emagreceu demais, tentando se adaptar as medidas de vestidos dos tapetes vermelhos, em números impossíveis. Gostava muito mais quando era aquela loira até bochechuda do Texas. Perdeu muito de seus belos atributos físicos dos tempos em que era a melhor "Girl Next Door" do cinema.
Pablo Aluísio.