quarta-feira, 29 de maio de 2024

Tudo por Amor

Título no Brasil: Tudo por Amor
Título Original: Dying Young
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Richard Friedenberg
Elenco: Julia Roberts, Campbell Scott, Vincent D'Onofrio, Colleen Dewhurst, David Selby, Ellen Burstyn

Sinopse:
Hilary O'Neil (Julia Roberts) é uma enfermeira que trabalha em um hospital que possui uma ala de pacientes terminais. E é nesse local de sua função que ela acaba se apaixonando por um homem que já não tem mais muito tempo de vida.

Comentários:
No começo dos anos 90 a Julia Roberts já colhia os frutos de seu sucesso com o filme "Uma Linda Mulher" que realmente surpreendeu nas bilheterias da época. Então a Fox correu e lançou essa fita que já estava há um bom tempo arquivada dentro do estúdio. Esse filme inclusive foi produzido antes de "Uma Linda Mulher", mas lançado depois, justamente para pegar carona no outro filme. Coisas de marketing. Bom, eu me recordo que assisti na época de seu lançamento original, ainda nos tempos das locadoras de fitas VHS. Foi dirigido por Joel Schumacher, um cineasta irregular, capaz de fazer bons filmes e grandes porcarias. Aqui ele ficou na média apenas, nada muito surpreendente. Achei apenas mediano. Tem uma bonita fotografia, a Roberts era jovem e muito bela, mas no geral também soava como um romance cinematográfico sem muitas ideias novas ou originalidade. Hoje em dia seria interessante rever, até para matar as saudades. Além disso a Julia Roberts era de uma simpatia na época que cativava o espectador. Hoje em dia eu penso que ela perdeu grande parte desse seu carisma pessoal. Efeitos do tempo nas personalidades das pessoas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 28 de maio de 2024

Doce Trapaça

Elenco demais para filme de menos. Veja, ter Sigourney Weaver e principalmente Gene Hackman no mesmo filme já era uma garantia de interesse por parte do público. Infelizmente os produtores desperdiçaram a dupla nesse filme muito fraquinho, uma comédia romântica mais ácida, vamos colocar assim. O enredo é um tanto bobinho. Mãe e filha, duas golpistas, seduzem homens ricos. Depois do casamento uma delas dá em cima do marido da outra. Com o escândalo sobram de presente parte da fortuna dos enganados, além de uma gorda indenização de danos morais.

E assim elas vão levando a vida, dando um golpe atrás do outro. Nesse cambalacho Sigourney Weaver é a mãe e Jennifer Love Hewitt a filha. A Jennifer Love Hewitt para quem não se recorda foi uma atriz pop teen bem popular no começo dos anos 2000. Depois de um tempo sumiu! Então é isso, produzir um filme tão cheio de vácuos como esse, mesmo contando com um bom elenco, definitivamente não valeu a pena!

Doce Trapaça (Heartbreakers, Estados Unidos, 2001) Direção: David Mirkin / Roteiro: Robert Dunn, Paul Guay / Elenco: Sigourney Weaver, Jennifer Love Hewitt, Gene Hackman / Sinopse: Mãe e filha vivem de dar golpes em homens ricos, ficando com a fortuna deles, até o dia em que os planos não saem exatamente como elas planejavam.

Pablo Aluísio.

sábado, 25 de maio de 2024

A Vida de David Gale

Título no Brasil: A Vida de David Gale
Título Original: The Life of David Gale
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Charles Randolph
Elenco:  Kevin Spacey, Kate Winslet, Laura Linney, Melissa McCarthy, Rhona Mitra, Gabriel Mann

Sinopse:
Após ser acusado do estupro de uma de suas alunas, o professor David Gale (Spacey) vê sua vida desabar. E após a morte de uma colega que trabalhava ao seu lado numa ONG de direitos humanos, a coisa piora ainda mais. Ele é preso e acusado de um crime que o leva para o corredor da morte. Três dias antes da data de sua execução decide receber a jornalista Bitsey Bloom (Winslet) para contar a sua versão dos fatos.

Comentários:
Bom filme que discute nas entrelinhas de seu roteiro a questão da pena de morte. Seria esse tipo de penalidade adequada para o mundo em que vivemos? Kevin Spacey novamente dá show de interpretação em seu personagem. Ele está no corredor da morte, acusado do homicídio de uma colega de trabalho, mas alega completa inocência. Faltam apenas 3 dias para sua execução. A jornalista, interpretada pela atriz Kate Winslet vai até a prisão para ouvi-lo. E fica convencida de sua inocência. Porém haverá tempo para salvá-lo da pena capital? Mais importante do que isso, ele é inocente ou culpado do crime pelo qual foi julgado e condenado? É um bom roteiro, que tem uma causa a defender, porém devo dizer que apesar do bom desenvolvimento de toda a história quando o filme chega ao seu final há uma certa decepção. Isso porque o roteiro vai longe demais para provar seu ponto de vista. Uma situação como a que é revelada em suas cenas finais realmente estrapola o bom senso, é inverossímil demais. De qualquer forma é bom dizer que até esse ponto chegar o filme já terá valido a pena. E o mais curioso de tudo é perceber como a situação atual do ator Kevin Spacey, que praticamente foi banido de Hollywood após uma série de acusações, encontra semelhanças com as do personagem que interpreta nesse filme. A vida, nesse caso, realmente imitou a arte.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de maio de 2024

Entrevista: Renée Zellweger

Entrevista: Renée Zellweger

Entrevista com a atriz durante o lançamento da cinebiografia da cantora e atriz Judy Garland, onde interpretou a protagonista. 

Sra. Zellweger, como atriz, o que você faz para manter os pés no chão?

Renée Zellweger - Passo muito tempo sozinha. Eu corro muito, então há uma espécie de expulsão física de tudo que é estranho. Tenho responsabilidades e desafios como todo mundo: amigos doentes, amigos com bebês… E essas são as coisas que eu aproveito, são os tesouros da minha vida. Mais do que o trabalho ou o que as pessoas pensam do seu trabalho, essas coisas são definidoras. Não há muita consideração por coisas que não são projeções; Tento não perder tempo com coisas que não importam.

Muitas vezes é mais fácil falar do que fazer.

Renée Zellweger - Claro – há tantas coisas que você não pode controlar; especialmente coisas intangíveis. Mas há certas coisas que você pode controlar, e é nessas coisas que me concentro. As coisas que não consigo controlar, simplesmente deixo em paz. Quando estou trabalhando, por exemplo, procuro sempre me concentrar em algo que seja verdadeiro, algo que me comova no contexto da história que estamos tentando contar através do filme, e apenas confio nisso.

Você pode me dar um exemplo?

Renée Zellweger - Bem, cantando em Judy, tentei negociar uma saída! (Risos) Sempre achei que esse tipo de atuação não era para alguém como eu, que não tinha feito disso uma vida. Mas foi algo que pareceu muito importante para Rupert Goold, o diretor. Ele teve relacionamentos muito próximos com os artistas durante toda a sua vida como diretor teatral e, por isso, queria que fosse uma representação autêntica do que acontece entre o público e o artista quando filmamos. E eu agradeço isso. Na verdade, estou feliz que ele quis fazer isso e entendo agora. E você não pode contar uma história sobre um dos maiores artistas de todos os tempos sem encapsular adequadamente uma troca genuína.

Então, como você assumiu o controle de uma situação na qual talvez não se sentisse totalmente confortável?

Renée Zellweger - Trabalho em equipe. Foi fantástico tentar coisas todos os dias com os diferentes departamentos. Trabalhei com o compositor do filme e ele é extraordinário. É uma equipe enorme de pessoas, então eu tinha um monte de mães de palco, que ficavam me chutando nas calças para tentar, apenas insistindo para que eu apenas trabalhasse. Havia exercícios todos os dias, tentando fazer aquelas notas saírem da minha boca pela primeira vez, secretamente, silenciosamente isolada no meu carro, longe de um treinador vocal, porque eu não queria que ele desistisse de mim. (risos)

Muitas vezes atuar é visto como uma habilidade natural, é fácil esquecer o trabalho que envolve isso.

Renée Zellweger - Para mim, não quero decepcionar meus parceiros, é um meio colaborativo, somos centenas de pessoas nos reunindo para fazer esta obra de arte, e não funciona a menos que todos apareçam e façam a sua parte. E não quero decepcionar as pessoas, trabalhando tanto quanto elas; é importante para todos lá. É um trabalho, é trabalho, mas é importante, você quer que tenha sucesso. Você quer que seja bom, por razões que às vezes são muito pessoais. E neste caso, cooperativamente, isso era importante para nós porque ela era importante. Atuar é realmente a identidade de Judy Garland, ela não conhece a vida onde não é valorizada por seu dom extraordinário. E provavelmente seu valor e sua autoestima giram muito em torno disso.

Você diria que as coisas são mais flexíveis para artistas e atores hoje em dia?

Renée Zellweger - Eles têm mais agência, isso é certo. Eles participam mais nas decisões tomadas e esperamos que tenham defensores. Então certamente é diferente, é quase injusto comparar a situação e o tempo, porque você dificilmente imagina o que significava o cinema naquela época porque aquele era o apogeu, não era? Quer dizer, moldou não apenas uma conversa, mas uma história: quem idolatrávamos, quem queríamos ser, como você aspira que sua vida se torne - tudo isso foi moldado pelo cinema. E ser uma jovem que participa disso, quer dizer, imagine o poder e o equilíbrio aí… É bem diferente.

No entanto, também é um pouco de pressão.

Renée Zellweger - Claro. Quer dizer, ninguém espera que eu seja a maior cantora que já existiu quando subo no palco. As pessoas realmente esperavam isso de Judy Garland, mesmo quando ela não dormia, estava com jetlag, provavelmente não tinha comido… Então todas essas coisas resultam na incapacidade de acessar totalmente o seu instrumento. Quero dizer, você ouve histórias sobre como Celine Dion não fala porque está interessada em proteger seu instrumento. Esta não era a prerrogativa de Judy, que tinha de ganhar a vida e cuidar de si mesma, o que é extraordinário de imaginar tendo em conta que ela trabalhava ao mais alto nível desde criança. É realmente incrível. Não acho que teria sido capaz de sentir empatia pela situação dela da mesma forma há 15 ou 20 anos.

Por quê?

Renée Zellweger - Eu realmente não tinha experimentado o caos que pode resultar do esquecimento de se priorizar, do esquecimento de cuidar de si mesmo ou de não sentir que é capaz de fazê-lo. Eu não teria entendido o cansaço da agenda de viver longe de casa durante anos, não sendo capaz de estabelecer uma casa mesmo que a tivesse. Essas são coisas que você precisa estar na profissão há algum tempo para entender adequadamente. Vai muito além da empolgação que as pessoas que não compartilham a experiência podem perceber. É bastante complicado e pode ser desumano. Não sei se desde cedo eu teria sido capaz de reconhecê-lo além de sua peculiaridade! Não é natural viver nesta profissão e ter uma personalidade pública, é muito bizarro.

Você diria que está em um bom lugar agora?

Renée Zellweger - Sempre pensei que estava em um bom lugar. Pode não ter sido certo, mas não foi ruim. Sempre me senti uma pessoa feliz, mas não percebi que o caos estava cobrando seu preço - é preciso estar longe dele para reconhecê-lo.

domingo, 19 de maio de 2024

Chicago

Caso raro de musical que acabou vencendo o Oscar de melhor filme do ano. Foi ao meu ver uma forma de Hollywood prestigiar um gênero cinematográfico que teve seu auge na era de ouro, mas que depois, com os anos, foi sendo abandonado pelos estúdios. O roteiro dessa bonita produção assim procurou seguir os passos dos antigos musicais da Metro, muito embora tenha também adotado um estilo que fizesse referência aos musicais atuais da Broadway. Unindo os dois mundos acabou chegando em um ponto perfeito. É de fato um show, com excelente produção, contando inclusive com um elenco afiado. O mais interessante é que apenas Catherine Zeta-Jones tinha formação de bailarina. Nem Renée Zellweger e nem muito menos Richard Gere tinham a menor base para atuar em algo assim. O curioso é que apesar disso não fizeram feio e se saíram até muito bem.

O enredo e a trama são apenas alegorias de uma chicago dos anos 30 infestada de gangsters. Mero pretexto para números musicais cada vez mais bem elaborados. O curioso é que conseguiram unir uma estorinha de crimes, assassinatos passionais, com a beleza dos musicais da velha escola. Acredito que em certos momentos ficou um pouco desfocado, essa coisa de uma mulher matar seu marido mulherengo e na cena seguinte sair dançando e cantando por aí. Mas é a tal coisa, isso é algo típico de musicais americanos, é necessário entrar no espírito desse tipo de filme. No mais penso que "Chicago" foi importante pois se tornou um verdadeiro ponto de revitalização para esse tipo de produção. Depois de seu sucesso de público e crítica vieram outros filmes contemporâneos na mesma linha, sendo um dos mais bem sucedidos o mais recente "La-La-Land".

Chicago (Chicago, Estados Unidos, 2002) Direção: Rob Marshall / Roteiro: Bill Condon, Bob Fosse / Elenco: Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, Queen Latifah, John C. Reilly / Sinopse: Após matar seu marido, a dançarina e cantora Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) precisa recomeçar sua vida. Ela contrata o advogado Billy Flynn (Gere) para lhe defender nos tribunais. O criminalista também está defendendo outro caso passional envolvendo a jovem starlet Roxie Hart (Renée Zellweger), o que causa um frenesi na mídia sensacionalista. Filme vencedor de seis Oscars nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição e Melhor Som. Também vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Atriz (Renée Zellweger) e Melhor Ator (Richard Gere).

Pablo Aluísio. 

sábado, 18 de maio de 2024

Retratos de Uma Mulher

No século XIX a jovem americana Isabel Archer (Nicole Kidman) resolve ir para a Europa em busca de seus sonhos. Lá encontra o amor, mas acaba caindo em uma armadilha ao se casar com um homem desonesto, antiético e manipulador. A partir daí toda a sua vida praticamente desmorona. Excelente drama de época estrelada por uma ainda bastante jovem Nicole Kidman, na época procurando se firmar em filmes com mais conteúdo e densidade. Foi uma excelente escolha. O roteiro era baseado no texto do consagrado autor Henry James. Quem conhece sua obra sabe que James sempre explorou os porões da alma humana, muitas vezes dissecando o lado mais cruel e mesquinho de todos os seres humanos. A direção do filme ficou com a excelente cineasta Jane Campion, que naquele momento vivia uma ótima fase pois ainda desfrutava do sucesso de público e crítica de "O Piano".

O filme é bem refinado, tem muito estilo, é sofisticado e com uma finesse à toda prova. A produção é classe A, com ótima reconstituição de época e figurinos luxuosos. Realmente tudo muito bom. Arriscaria até mesmo a dizer que ele traz uma das cinco melhores interpretações da carreira de Kidman. Indicado para quem tem um gosto cinematográfico mais refinado do que o habitual. Tanto bom gosto lhe valeu indicações merecidas ao Oscar. Um filme que realmente vale a pena ser conhecido, ainda mais por quem não teve a oportunidade de assisti-lo nos anos 90. Um dos melhores da filmografia de Nicole Kidman.

Retratos de Uma Mulher (The Portrait of a Lady, Estados Unidos, Inglaterra, 1997) Direção: Jane Campion / Roteiro: Laura Jones, baseada no romance de Henry James / Elenco: Nicole Kidman, John Malkovich, Barbara Hershey, Mary-Louise Parker, Shelley Winters, Christian Bale, Viggo Mortensen, John Gielgud, Richard E. Grant / Sinopse: O filme mostra o drama de uma jovem mulher mergulhada em um casamento infeliz. Filme indicado nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Barbara Hershey) e Melhor Figurino (Janet Patterson). Vencedor do Venice Film Festival na categoria de Melhor Filme.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de maio de 2024

Chaplin

Outro filme que de certa maneira ficou pelo meio do caminho. Com produção milionária, direção do quase sempre ótimo Richard Attenborough e roteiro baseado na própria autobiografia de Charles Chaplin, o filme tinha a proposta de se tornar a cinebiografia definitiva desse mito imortal da sétima arte. Infelizmente isso não aconteceu. O que afinal deu errado? Em minha forma de ver a vida de Charles Chaplin é tão rica e importante do ponto de vista cultural e social, que nenhum filme produzido poderia dar conta de explorar todo esse universo tão amplo e complexo. Talvez apenas uma longa série conseguiria mostrar toda a importância de Chaplin no mundo, tanto em termos culturais como políticos. Um artista incomparável que teve uma vida longa, com muitas fases criativas diversas. Assim o filme acabou se tornando quase um trailer do que efetivamente foi a existência desse homem único.

Não achei a atuação de Robert Downey Jr tão sem brilho como muitos disseram no lançamento do filme. Na verdade o Chaplin de Downey Jr em muito se assemelhou ao verdadeiro Chaplin, um homem que a despeito de ser um gênio do cinema, tinha muitos problemas interiores, psicológicos e pessoais, para resolver. Ele era dono de uma alma em eterno conflito consigo mesmo. Vindo de uma infância miserável, cheia de privações, o ator e diretor conseguiu vencer com seu próprio talento e esforço, sendo arremessado quase que imediatamente a uma carreira de muito sucesso e luxo, o que de certa maneira o deixava culpado pela ostentação em que vivia. Assim saiu de cena o adorável Carlitos com sua pequena bengala para surgir uma pessoa angustiada, deprimida e muito ciente de sua importância para milhões de pessoas ao redor do mundo.Nesse ponto o roteiro realmente acertou em cheio, mesmo que tenha sido uma surpresa e tanto para o espectador médio encontrar um protagonista tão famoso, aclamado e adorado agindo dessa maneira. Talvez o grande erro tenha sido mesmo a ambição fora de propósito dos produtores pois vamos convir que filme nenhum, em época alguma, conseguirá capturar a essência desse artista simplesmente genial. Diante de tudo a conclusão é óbvia: Chaplin foi grandioso demais para caber em um só filme!

Chaplin (Chaplin, Estados Unidos, 1992) Direção: Richard Attenborough / Roteiro: David Robinson / Elenco: Robert Downey Jr., Geraldine Chaplin, Anthony Hopkins, Dan Aykroyd, Marisa Tomei, Penelope Ann Miller, Kevin Kline, Milla Jovovich, Diane Lane / Sinopse: O filme se propõe a ser uma cinebiografia do ator e diretor Charles Chaplin, desde os seus primeiros anos, passando pelo sucesso em Hollywood na era do cinema mudo, chegando até seus anos finais, na velhice. Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Robert Downey Jr).

Pablo Aluísio.